É incrível como novos modelos substituem valiosos princípios, o que para mim é um absurdo, pois nos métodos podemos modificar, mais os princípios são imutáveis, a prova disso é que Deus disse a Moisés que era o Deus de Abraão, Isaac e Jacó. Ou seja o tempo não mudou o seus princípios, Moisés não poderia levar ao povo uma nova visão teológica sobre DEUS, pois o Senhor mesmo disse:" EU SOU O QUE SOU" Será que temos a responsabilidade de dizermos ao povo somente o que Deus é? " EU SOU O QUE SOU" Será que ainda dizemos o que Deus é, ou dizemos o que queremos que ele seja.
Dois fatos tristes me marcaram essa semana, o primeiro foi:
A morte David wilkerson, um verdadeiro instrumento de Deus que sempre pregou a verdade do Evangelho, mais quanto a ele estou certo de que esta com o Pai.
O segundo foi a enttrevista infeliz do pasto Ricardo Gondim à carta capital, sempre admirei o pregador Gondim, mas me parece que o amigo enlouqueceu. Ele está visivelmente relativista e humanista em sua visão de DEUS.
O que parece é que para ele Deus pode ser redesenhado conforme os nossos teologismos, chegando ao ponto de dizer que nem toda relação homossexual é pecado!
É amigos, os últimos tempos os homens não suportarão a sã doutrina e darão ouvidos a doutrinas de demônios.
Leia parte da entrevista e tire suas conclusões:
"CC: O senhor é a favor da união civil entre homossexuais?
RG: Sou a favor. O Brasil é um país laico. Minhas convicções de fé não podem influenciar, tampouco atropelar o direito de outros. Temos de respeitar as necessidades e aspirações que surgem a partir de outra realidade social. A comunidade gay aspira por relacionamentos juridicamente estáveis. A nação tem de considerar essa demanda. E a igreja deve entender que nem todas as relações homossexuais são promíscuas. Tenho minhas posições contra a promiscuidade, que considero ruim para as relações humanas, mas isso não tem uma relação estreita com a homossexualidade ou heterossexualidade.
CC: O senhor enfrenta muita oposição de seus pares?
RG: Muita! Fui eleito o herege da vez. Entre outras coisas, porque advogo a tese de que a teologia de um Deus títere, controlador da história, não cabe mais. Pode ter cabido na era medieval, mas não hoje. O Deus em que creio não controla, mas ama. É incompatível a existência de um Deus controlador com a liberdade humana. Se Deus é bom e onipotente, e coisas ruins acontecem., então há algo errado com esse pressuposto. Minha resposta é que Deus não está no controle. A favela, o córrego poluído, a tragédia, a guerra, não têm nada a ver com Deus. Concordo muito com Simone Weil, uma judia convertida ao catolicismo durante a Segunda Guerra Mundial, quando diz que o mundo só é possível pela ausência de Deus. Vivemos como se Deus não existisse, porque só assim nos tornamos cidadãos responsáveis, nos humanizamos, lutamos pela vida, pelo bem. A visão de Deus como um pai todo-poderoso, que vai me proteger, poupar, socorrer e abrir portas é infantilizadora da vida.
Lamento por você Ricardo Gondim!"