
Desconstrução
Abriste os meus olhos
E ver significou saber que não via
E agora vendo precisei abandonar a imagem
Felizes daqueles que ainda conseguem ver
Tristes daqueles que por se acharem vendo já não enxergam mais nada
Precisei desaprender para aprender
A arte de me despir me expôs novamente a mim mesmo
Despi-me das vestes das filosofias humanas
Apaguei as belas figuras e tornei minha vida num papel branco
E no branco do nada pintado conseguí entender o quão necessário é a dor.
Como disse Santo Agostinho; Deus só teve um filho sem pecado, mas não teve nenhum sem sofrimento, pois a dor e o prazer haverão de conviver juntos.
Por isso Deus, me perdoe pois tenho agradecido muito minhas rosas; Me ajude a agradecer por meus espinhos...
Honorato Neto.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPaz do Senhor, pastor...
ResponderExcluirTroquei de aion pra Leandro...
então...
Ao longo da história vemos homens que ergueram escadas e mais escadas de pensamentos, questionaram Deus e o mundo, muitos marcaram a humanidade, arrancaram aplausos, mas nunca arrancaram a miserabilidade de seus espíritos, eram seres pobres, nús e falíveis. É aqui que o Evangelho nos surpreende, pois é capaz de enriquecer espiritualmente o mais leigo dos homens.
Parabéns pelo blog e sinta-se abraçado por todos da Canaã de Maranguape.